domingo, 21 de outubro de 2012

A Classe Em Movimento.

ACE: Acordo Coletivo Especial.

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 No RS lançamento do Caderno da Intersindical reforça a Luta contra os novos e velhos pelegos!  

No dia 25 de agosto, trabalhadores gaúchos de diversos ramos como: plásticos, bancários, a Oposição Metalúrgica de Gravatai, dos Correios, municipários de Cachoeirinha, Comerciários de Montenegro, da Saúde, Estudantes, desempregados e camponeses, estiveram juntos para estudar a proposta de “Acordo Coletivo Especial” proposto pelos pelegos do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e referendada pela CUT, pelas demais centrais pelegas e pelos patrões.

É por acreditar que quem sabe mais luta melhor que nós da Intersindical estamos casando estudo teórico com ação pela base.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Carta Aberta aos Metalúrgicos e à toda Classe Trabalhadora.

Companheiros(as) metalúrgicos(as) de Gravataí.


Estamos passando por um momento de abandono sindical e paralizacão do movimento em nossa categoria nesta cidade que já dura, na realidade, muitos anos.


Por isso é que vários companheiros(as) trabalhadores de fábricas estão empenhados na construção da oposição metalúrgica que é um instrumento de organização daqueles que estão descontentes com a atual diretoria do sindicato dos trabalhadores metalúrgicos de Gravataí.


Porque somos oposição?


Porque não aguentamos mais os desmandos da direção do sindicato que atua de forma passiva e harmoniosa com os patrões e desmobilizam os trabalhadores deixando-os à mercê dos exploradores que passam por cima dos nossos direitos conquistados com muita luta e suor.


Nossos representantes sindicais se limitam a fazer campanhas salariais com pactos sacanas, como a carta compromisso(acordo que impede mobilizações e greves durante a campanha salarial), banco de horas e acordos medíocres deixando cada vez mais os salários arrochados.


Nosso objetivo é derrubar a direção pelega do sindicato, elegendo pessoas combativas e comprometidas com os trabalhadores e não com os patrões, tornando o sindicato um instrumento de luta e organização dos metalúrgicos de Gravataí e referência para a categoria e demais trabalhadores no estado.


Você que não concorda com esse jogo de cartas marcadas e deseja que tudo isso seja diferente, é convidado a juntar-se a nós. Associe-se no sindicato e faça valer seu direito de votar e ser votado nas eleições e assembléias da categoria.


Vamos construir juntos uma oposição capaz de enfrentar o peleguismo com coragem e determinação em cima de um programa de luta e resistência.


Chega de carreatas e atos públicos para pedir que o Estado dê ainda mais dinheiro para os patrôes, que já estão com os bolsos cheios e nada de trabalhar em favor dos metalúrgicos em Gravataí.


Sindicato é prá lutar, o resto é papo-furado!




Nenhum direito a menos e avançar nas conquistas.


Toda Sexta das 17 às 19 horas
sintonize na 87,9 FM e ouça o
Território Nacional ou acesse no
www.integraçãoradiofm.com.br


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OPOSIÇÃO METALÚRGICA
INTERSINDICAL

 Instrumento de organização da classe trabalhadora nos locais de trabalho e moradia.

Informe-se e nos informe pelos fones: 
  9237 2964   
8253 2991 
9137 4567

e-mails:  
 op.metal.rs@gmail.com    e  
intersindicalgaucha@gmail.com


Oposição Metalúrgica Intersindical
Nenhum direito a menos e avançar nas conquistas.





quarta-feira, 4 de abril de 2012

O que a mídia oficial não mostrou sobre o massacre de Pinheirinho:

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Causa Operária TV - Desocupação do Pinheirinho (SJC) - Imagens exclusivas:


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Invasão do Pinheirinho - Imagens que a TV não mostrou:


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PINHEIRINHO; policia invadem o acampamento e população mete fogo em tudo 22/01/ 2012:


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A hipocrisia da classe média.

Extraído do site da revista CAROS AMIGOS.
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16/03/2011

Por Ari de Oliveira Zenha

“Para os trabalhadores a verdade é uma arma portadora da vitória e o é tanto mais quanto mais audaciosa for.”
Georg Lukács

A classe média tem desempenhado historicamente um papel importante dentro do sistema capitalista. Como o próprio termo diz média, intermediária, entre dois pólos, atua como uma espécie de amortecedor e alavancador do sistema produtivo do capital, isto política, social e economicamente.

Foi com o advento do capital e sua consolidação como sistema produtivo que esta classe foi adquirindo importância e amplitude.

A formação política da classe média, e isto, falando de forma ampla, é extremamente conservadora e reacionária. Seu projeto de existir, de viver, de agir, de atuar, apesar de ter uma diretriz, um rumo, um objetivo, é conflituoso enquanto classe em si e para si. Este conflito se manifesta em todos os níveis da existência humana. Ao se tornar uma classe para si, ela teve que optar por um projeto político e econômico, e, abraçou o capital como o seu provedor político, econômico e social.

Posicionando dentro deste espectro amplo do sistema econômico capitalista a classe média teve seu apogeu, principalmente nos países desenvolvidos, nas décadas de cinqüenta e sessenta, depois disso tem entrado em um processo de decadência e degeneração incrível. A degeneração da classe média está clara hoje no mundo globalizado do capitalismo. Em toda a parte do planeta esta classe tem apresentado traços, que poderíamos dizer: patológico, alienante, egoísta, cultuando o corpo pelo corpo, o viver pelo viver, o medo doentio é sua marca registrada, pois ao abraçar o sistema capitalista decadente ela absorveu e tem absorvido todo o modus degradante que é inerente deste sistema.

O existir da classe média dentro do capital é viver no inferno pensando no paraíso prometido pelo capital.
A decadência globalizada do capitalismo atualmente, leva consigo não só a classe média, mas todo o nosso planeta. Como classe este aglomerado de seres humanos, sem projeto próprio, perdido entre a burguesia e os trabalhadores, procura refúgio nas formas avançadas do processo tecnológico que o capital oferece e no seu deleite consumista. Falar em classe para este aglomerado humano no sentido clássico dado a ele pelo materialismo histórico  é forçar um pouco as coisas, mas devido à importância que ela teve e ainda tem como formadora de opinião e como força política que é, não seria muito incorreto tratá-la como classe, sabendo de antemão destes limites teóricos, históricos e reais.

Perdida que está, dilacerada no âmago do seu ser, a classe média tenta, de todas as formas lutar, e se debate entre sua extinção como classe pelo capital e como força política hoje, tomando, a força, consciência da iniqüidade do capital e dos seus limites enquanto classe, sem projeto e vida própria que na realidade sempre foi isto que a caracterizou e caracteriza.

Sem vida própria, a classe média não é mais que um aglomerado numeroso de seres humanos, lutando desbragadamente a procura da tão falada felicidade do capitalismo e o seu temor de se proletarizar, envolta no desemprego crônico, na insegurança, no medo e no eterno conflito político/econômico histórico que a caracteriza enquanto classe. Abraçar a transformação da sociedade ou tornar-se de fato uma força política contrária aos interesses da sobrevivência digna do ser humano neste planeta é um dos seus dilemas.

Classe média, aglomerado de milhões de seres humanos perdidos diante da avalanche destruidora do capital, é diante desta realidade que a classe média se encontra. Abraçar a transformação pelo socialismo-democrático-popular ou enterrar-se na destruição do planeta que o capital está impondo ao mundo todo, este, enfim, é o seu dilema que a mortifica!
Será...?!
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Ari de Oliveira Zenha é economista.